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Mayra Aguiar conquista medalha de ouro no Grand Slam de Tóquio. Ela é a primeira brasileira a realizar a façanha

03/12/2023 - Esporte

Mayra Aguiar faz história. Mais uma vez
Mayra Aguiar faz história. Mais uma vez

Mayra Aguiar, da Sogipa, segue fazendo história no judô. Na madrugada deste domingo (03/12), ela venceu todas as lutas eliminatórias, botou o Brasil em mais uma final no Grand Slam de Tóquio e não deu chances à atual campeã mundial, Inbar Lanir, de Israel, na final. Marcou um waza-ari nos primeiros minutos e dominou o combate para conquistar o ouro inédito do judô brasileiro na era moderna da competição. O único brasileiro campeão no Japão até então era Sergio Pessoa, que venceu a Copa Jigoro Kano, em 1986, em formato diferente do atual.

 

Com a prata conquistada pela também sogipana Jéssica Lima (57kg), no sábado (02/12), o Brasil encerrou a campanha com o melhor resultado da história e em quarto lugar geral no quadro de medalhas por países. Japão liderou com folga, seguido pelos russos e bielorrussos que lutaram sob bandeira neutra, além da Coreia do Sul, em 3º.

 

A campanha de Mayra em Tóquio começou com vitória nas punições sobre a russa Antonina Shmeleva. Nas fases seguintes, a chave traduziu o que é o Grand Slam de Tóquio, colocando duas japonesas no caminho da brasileira. Nenhuma delas chegou a ameaçar Mayra nas lutas.

 

Primeiro, ela projetou Mizuki Sugimura por ippon e seguiu para o combate com Mami Umeki. Umeki tem três medalhas mundiais, sendo um ouro em 2015, um bronze em 2021 e a prata de 2017, onde perdeu a final da mesma forma para Mayra Aguiar. Tinha tudo, portanto, para ser um duelo equilibrado.

 

A luta, contudo, não durou muito tempo. No primeiro ataque, Mayra acertou um golpe na perna de apoio da japonesa e completou o desequilíbrio forçando a adversária para trás, caindo direto de costas ao solo. Isso tudo em, aproximadamente, sete segundos de combate. Até Mayra pareceu surpreender-se com a vitória relâmpago. Comemorou brevemente de forma contida e logo retomou o foco. Ainda faltava a luta mais importante.

 

O duelo final pelo prestigioso título no Japão foi contra a israelense Inbar Lanir que, neste ano, conquistou o ouro no Mundial de Doha e no World Masters, que não tiveram a participação da brasileira. Isso porque, Mayra focou em poucas competições neste ano e acertou no alvo em todos os ‘tiros’ que deu. Foi campeã pan-americana e bronze no Grand Slam de Baku, em setembro. Escolheu Tóquio como o maior desafio de 2023 e cumpriu a meta.

 

Derrubou Lanir lateralmente, marcando um waza-ari nos primeiros minutos da final. Seguiu muito superior na estratégia de pegadas e não permitiu que a israelense entrasse nenhum golpe. No final, atacou e tentou uma chave de braço fazendo o tempo jogar a seu favor e foi isso.

 

Rafael Macedo (-90kg), Leonardo Gonçalves (-100kg), Ketleyn Quadros (-63kg) foram os outros sogipanos no torneio. O Grand Slam de Tóquio foi a última etapa do Circuito Mundial IJF em 2023 e distribuiu até mil pontos (ouro) no ranking de classificação olímpica para Paris 2024. A seleção brasileira seguirá por mais algumas semanas treinando no Japão até a pausa de fim de ano. O circuito retorna no ano que vem, em janeiro, no Grand Prix de Portugal.

 

O PROJETO OLÍMPICO SOGIPA tem o patrocínio do Banrisul e da Oi, e por meio do Pró-Esporte-RS LIE e do Governo do Rio Grande do Sul, da Sulgás, da Panfácil e da Dorf Ketal, ainda, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, do Zaffari, da Alibem Alimentos, da CMPC, da Fitesa, da Dufrio, do Grupo Savar, da Crown Embalagens e do Grupo Iesa, além do apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) na formação de atletas.

 

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